domingo, 15 de abril de 2012

Quando a viola chora encostada no meu peito.
Rolam lágrimas nos meus olhos.
O coração bate forte de saudade.
E a porta da lembrança se abre.

O sábia faz seu ninho na paineira.
O carijo canta suave uma canção.
O caipira pita o cachimbo.
E a tarde vai se despedindo.

O silêncio chega com a  noite.
A lua é quarto crescente.
O céu iluminado pelas estrelas.
E a coruja pia suavemente.

E assim  amanhece novamente.
Um dia melhor que o outro.
E fica registrado na memória.
A vida e a história, desse caboclo sonhador.


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Um comentário:

  1. Gostei!!! só quem viveu esses momentos em um ambiente singelo com belezas naturais pode escrever com tanta emoção. Parabéns.

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