sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quando a tarde chega recordo-me com saudade.
Os momentos felizes que passei na minha infância.
Quando a noite ia chegando, ficava contando as estrelas.
E  apreciando a lua cheia.
Deitava-me e ficava ansioso para logo chegar o novo dia.
E me arrumava, pegava o material e ia para escola.
Saudade.
Das professoras que me ensinaram o saber.
Que tiveram paciência e confiaram na minha inteligência.
Dos amigos que compartilharam comigo  alegrias e tristezas.
Do sinal para hora do recreio.
Saudade.
Quando esperava no ponto, o ônibus que ia para o sitio do vovô.
Ia ouvindo as histórias dos velhos amigos.
Quantas vezes eu fiquei debaixo do pé de laranja.
Se deliciando com cada gomo, doce feito mel.
Saudade.
Da água fria do ribeirão e dos peixes que  pescava.
Da casa de farinha onde mamãe ralava a mandioca.
Titio torrava a farinha e assava o biju.
E hoje sigo sentindo saudades.


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